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Divaldo e os Senhores da/na Terra
Divaldo e os Senhores da/na Terra

Pois é.

É que Divaldo já é um senhor da Terra. Um senhor na Terra. Ainda que só muito relativamente poderoso. Demasiado relativamente.

Ele ganhou notoriedade e estatuto, em razão da causa que defende e pela versátil oratória que utiliza em prol dessa causa (espírita) e do convencimento das pessoas e sua rendição à mesma. E internamente, também devido às obras sociais de certo relevo.

Mas nem sempre os melhores defensores serão os mais convincentes, ou sequer os verdadeiros.

Ora: na Terra os senhores mandam - e o povo, humilde e submisso, obedece.

Os senhores vendem. E o povo compra o que os senhores vendam.

O povo dá dinheiro (e a riqueza em geral) ao senhor – e o senhor dispensa as côdeas de sobra ao povo, como generosa recompensa.

Por onde se anuncie Divaldo, logo lhe estendem a passadeira vermelha. Sim, na China talvez não. Mas certamente no seu Brasil natal, na França, nos EUA... .

Para se obter o endereço de Divaldo no Brasil, teria de se pagar um preço: comprar-lhe um livro... nas Caldas!

Mas quando lhe tentei escrever, procurando anunciar-lhe, privadamente, o meu livro (por publicar) «As Vidas da Morte... ...e a Longa Noite do Chinganje», um texto até importante para a causa que ele (quase institucionalmente) defende, um seu colaborador elucidou-me laconicamente:

Divaldo NÃO TEM TEMPO PARA LER (e RESPONDER A) MAILS.

Portanto: de um lado, os senhores; de outro, a população.

Assim é a Terra, ainda hoje: planeta da INJUSTIÇA – ou seja: do baixo astral em geral.

E uma vez mais fica provado que uma coisa é a essência e outra é a aparência.

Poder-se-á ter o dom de adivinhar os outros, prever o futuro, intuir as verdades mais secretas da Natureza e até da existência em geral, et cetera, etc, ou ser o mais poderoso da/na Terra.

Mas a pureza de espírito (ou superioridade espiritual) necessariamente não estará do lado dos senhores e reis, dos videntes, dos grandes cientistas ou artistas e por aí adiante, mas sim de quem seja simplesmente PURO, ainda que não passe de um mísero servente de obras ou de uma prostituta!

 

Edmundo Vallellano,

28 de maio de 2013.