Em Londres vejo, em mais do que uma banca de mercearia exposta na rua, três espécies de fruta importadas dos Camarões: mangas; bananas; outro fruto que nem em Angola vira antes... .

Jonas Savimbi tinha razão: «o MPLA destruiu este país», como disse em comício pré-eleitoral de 1992.

Pois Angola tem e pode TUDO! Sendo um dos cinco países mais ricos de África (só de África?).

Mas não: a política, ali, é só fachada!

Veja-se a Cidade do Huambo: (pre)destinada a ser a capital de Angola, está completamente desimportantizada no panorama urbanístico angolano. Pudera! Nunca foi pró-regimental.

Alcatroaram-lhe as ruas todas e mais algumas, puseram-lhe os jardins e edifícios públicos ainda melhores do que no tempo colonial; o problema é o RESTO: os velhos edifícios com mais de trinta anos e cheios de gente e as velhas moradias de traça portuguesa. Ruínas. Escombros. Ou degradação bem percetível.

Kilamba Kiachi, novel cidade-satélite de Luanda e pretensa ex-libris, então é de bradar: imensidão urbanística deserta de gente. Pois não admira: qual o casal angolano médio que disponha de 93 mil euros para dar por um T2? Ou uma família angolana com mais de 100 mil euros para adquirir um T3?

Angola merece mais do que aquele DESGOVERNO CLEPTOCRATA do pseudo popular movimento angolano de libertação (ainda é «de libertação»? Mal vai a história...!).