Os cemitérios portugueses são o tétrico por excelência: pedra, muita pedra: lajes umas sobre as outras; terra; e dizeres estúpidos - tal como o cenário!
Bem ao invés de uma certa espiritualidade que se pode absorver nos ambientes tanáticos do mundo anglógeno: cemitérios com lajes evocativas, sim, mas bem dispersas e rodeadas pelo verde da relva.
«Que o teu repouso seja doce...», lê-se num; ou então o comum «descansa em paz»!
Ignorantes. Conformistas. Tetricófilos!
Um cadáver não repousa. Simplesmente morre!
E a morte é tudo, menos repouso!
De contrário o cadáver não se tornava esqueleto!
Mas o problema destes ditos nem é o de estarem mergulhados, embebidos, num ancestral Sentido Comum ignorante; é o de desconhecerem as teorias físicas da atualidade e sobretudo a reflexão profunda (filosófico-teológica), que apontam inequivocamente para uma visão não material acerca da verdadeira realidade que se oculta atrás das aparências sensoriais.
25-11-2013.