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P.º César Fructuoso e o Espiritismo
P.º César Fructuoso e o Espiritismo

https://www.youtube.com/watch?v=LDuK1OZ8uoc

  1. Como 'médium' espontâneo que sempre fui, no entanto sem um histórico, tampouco mínimo, de quaisquer vínculos a estruturas organizativas afins e seus respetivos «rituais de manifestação» nesta área (a área do 'espiritismo'), nem muito menos um historial, sequer mínimo, de assistência a, e menos ainda de participação em, «sessões espíritas» (ou «rituais de manifestação», como lhes chamei anteriormente), uma vez que eu sou uma pessoa irredutivelmente «independente», muito por força da minha 'genética' vocação (filosófica), entretanto tornada exercício metodológico (formação geral académica, a nível superior, em «filosofia», com posterior especialização em «filosofia da ciência»), que assim me impõe «equidistância» e «autonomia judicativa», precisamente a fim de que eu sempre possa ajuizar sem prejuízo maior de parcialização e com redução máxima da exposição ao subjetivismo, quero então considerar : a) que se torna extraordinário o relato geral, feito na primeira pessoa, do testemunho vivencial do brasileiro médico cirurgião Paulo César Fructuoso, ao longo destes anos todos e nessa mesma área do espiritismo, tanto mais importante se tornando, por justamente provir de alguém diretamente implicado na área da intervenção médica cirúrgica; b) que, por outro lado e mesmo considerando essa experiência, associada às de muitas outras pessoas nessa referida área do 'espiritismo', incluso eu próprio, todavia o «facto espiritual» não pode, em boa verdade científica, ser meramente considerado sob o ponto de vista «empírico», uma vez que este parte da cândida, da ingénua, enfim: parte da inocente assunção (crença) de que aquilo que «pareça», todavia «seja», quando, afinal, em filosofia, sempre aprendemos a distinguir entre «essência» e «aparência», entre «verdade» e «ilusão», entre, enfim, o «ser» e o «não-ser», o que nos faz não necessariamente duvidar de tudo e nessa dúvida permanecer, mas sim estarmos atentos àqueles «avisos ontológicos» e sabermo-nos deter a tempo, para que possamos repensar os fenómenos e todos os eventos de cognição, porém cientes de que, não conseguindo encontrar a verdade no fluir do momento, ela todavia se transmuta a um outro nível de realidade, no qual se oculta e onde também a CONSCIÊNCIA justamente se afirma e navega pelos mais amplos e recônditos domínios outros da Existência. 2. Pelo que não deveremos incondicionalmente aderir ao que a Visão generosamente nos enquadre como ofertório imediato (aparentemente gratuito) e assim nos não deixemos encantar por um voluptuoso carnaval dos Sentidos, uma vez que a Existência é um oceano tão imenso e variado, que sempre seremos minúsculos a olhar os efeitos, assim como ignorantes (aparentemente eternos) seremos na nossa vã tentativa de compreender as causas de tudo aquilo que vivenciemos («existem muitos mistérios mais entre o Céu e a Terra do que o suponha a nossa vã filosofia», escreveu Shakespeare). Como quer que tudo seja (...ou não seja), obrigado, Dr. Paulo César Fructuoso, pela coragem da sua exposição pessoal ante o prepotente império do humanismo empirista (ainda) vigente, que, impotente para denunciar e perseguir pessoas como o senhor, pois já não estamos em tempos disso, todavia segue encarnando a verdadeira doutrina repressiva materialista do reducionismo silogístico e do consequente empobrecimento das nossas capacidades metacognitivas de Intuição Pura.

https://www.youtube.com/watch?v=nkgNuOqT9Io

 

                            - Spirit -

 

Man gets tired,               | O Homem cansa-se,

Spirit don't;                   | O espírito não;

Man surrenders,             | O Homem rende-se,

Spirit won't;                  | O espírito nunca;

Man crawls,                   | O Homem rasteja,

Spirit flies;                    | O espírito voa;

Spirit lives                     | O espírito prossegue

When man dies;;           | Quando o Homem morre;;

 

Man seems,                    | O Homem parece ser,

Spirit is;                         | O espírito É;

Man dreams,                  | O Homem sonha,

The spirit lives;               | O espírito vive plenamente;

Man is tethered,              | O Homem está aprisionado,

Spirit free;                      | O espírito é livre;

What spirit is,                 | O que o espírito é,

Man can be,                    | O Homem poderá vir a ser,

What spirit is,                 | O que o espírito é,

Man can be,                    | O Homem poderá vir a ser,

What spirit is,                 | O que o espírito é,

Man can be,                   | O Homem poderá vir a ser,

What spirit is,                 | O que o espírito é,

The Man can be...           | O Homem poderá vir a ser...

 

- Mike Scott, for/para «Waterboys», 1985.